sexta-feira, 4 de maio de 2012
Uma questão de cor
Em um ano, fui da rebeldia dos cabelos prink, a sensatez de um tom mas sóbrio e sério.
E agora, brindo a chegada de cabelos brancos.
Realmente, a vida passa muito rápido!
quinta-feira, 3 de maio de 2012
Um comercial de margarina
Me pergunto às vezes o quanto eu seria mais feliz se fosse uma alienada. O quanto tudo seria mais fácil e absurdamente menos dorolorido.
Quando questiono, me lembro, das amigas, melhor, colegas de escola, vejo elas casadas, sorridentes ao lado do marido satisfatório e com planos para o primeiro lindo bebê.
Quando questiono, me lembro, das amigas, melhor, colegas de escola, vejo elas casadas, sorridentes ao lado do marido satisfatório e com planos para o primeiro lindo bebê.
O mundo cor de rosa em sua casa da barbie.
Penso que continuam a brincar de boneca.
E agora todo mundo fala de verdade.
Me pergunto mais ainda: são felizes? Porque pior de isso, para mim, seria fingir um sorriso submersa nessa realidade de faz de conta. Quero e prefiro acreditar que sejam felizes e quem sabe até, plenas.
Felizes delas se, em nenhuma altura da vidas olharem para trás e perguntarem: era isso que eu sempre desejei? Porque seria justamente isso o que eu me questionaria e com toda certeza do mundo, o próximo passo seria achar um gilete para colorir de vermelho.
Tudo é intrínseco a escolhas de meus desejos -se é que existe escolha. Os meus não são convencionais, são realmente como contos de fadas - porque se prestarmos atenção verdadeiramente essas histórias são Epopeias, cheias de conflitos e reviravoltas, muito mais um conto de bruxas que de fadas ! E convenhamos, muito longe do marasmo vivido pelas colegas de escola.
Não estou criticando, não, ainda mais porque sinto uma grande inveja de sua fácil e descomplicada felicidade, entretanto desta só goza os ignorantes. E não digo os de pouca inteligência, e sim os alheios. É um tanto complicado olhar essa felicidade como algo real, principalmente para mim. É como se vivessem em uma outra realidade, da qual invejo, porém não gostaria para mim.
Oras bolas, mamãe !!!! Porque não me fizeste um ser alienado?!?!
Entretanto, é após ler a coluna do Calligares, hoje, sou feliz por não ter vendido minha alma em troca de uma felicidade não feliz, não ter vendido desejos por moedinhas ...
Eu não sinto culpa por desejar mais que tudo na vida meus desejos e muito menos por não achar neles loucura alguma! Porque, para mim, minha loucura é a prova mais viva da minha sanidade. Loucura é não poder ser insano, nem que seja só um pouquinho!
E a única certeza sobre minha vida será, sempre: olharei para trás com um sorriso no rosto!
quarta-feira, 2 de maio de 2012
Ontem, Dia do Trabalho, hoje, Dia da Preguiça!
Difícil, para não dizer impossível! A gente se apega a cada coisa besta e pequena na vida e morre só com a possibilidade de ter que deixá-las. É, contudo, o meu dia chegou! Intitulei, esse, como : último dia da preguiça!
O último, para o cigarro, foi ontem. E me irrita, só de pensar, que não estaremos mais lado a lado. Juntos nos momentos de solidão, juntos na fuga por minutinhos de sossego, juntos nas noites de bebedeira, juntos com outros grandes amigos... Sempre fomos muito mais amigos que uma sutil dependência. Chorei. Mas ele é o tipo de coisa que por mais que me faça muito mal - mal hoje e a longo prazo - dói, insuportavelmente dar adeus, porque eu o amo de um forma bem louca. Uma simbologia intrínseca. Bem/Mal necessário, dou adeus para que outras coisas venham tomar seu lugar. Foi bom enquanto durou!
E hoje, o último, para ter preguiça da minha vida. Vou deixar tudo que não me pertence mais,e já faz um tempo considerável que não sou daqui. Me dedicarei a mim e as coisas que gosto de fazer.
Isso custa muitos tchaus e umas caixinhas de lenços!
O último, para o cigarro, foi ontem. E me irrita, só de pensar, que não estaremos mais lado a lado. Juntos nos momentos de solidão, juntos na fuga por minutinhos de sossego, juntos nas noites de bebedeira, juntos com outros grandes amigos... Sempre fomos muito mais amigos que uma sutil dependência. Chorei. Mas ele é o tipo de coisa que por mais que me faça muito mal - mal hoje e a longo prazo - dói, insuportavelmente dar adeus, porque eu o amo de um forma bem louca. Uma simbologia intrínseca. Bem/Mal necessário, dou adeus para que outras coisas venham tomar seu lugar. Foi bom enquanto durou!
E hoje, o último, para ter preguiça da minha vida. Vou deixar tudo que não me pertence mais,e já faz um tempo considerável que não sou daqui. Me dedicarei a mim e as coisas que gosto de fazer.
Isso custa muitos tchaus e umas caixinhas de lenços!
Depois de conversar com o meu avesso
Sempre esperei. Esperei para que coisas acontecessem e eu tivesse que novamente mudar os planos.
Só que agora não quero mais esperar. Preciso dos tickets! Somente isso!
Não esperarei mais, pois a grande verdade é : tudo pode dar certo/ errado com/sem planos! Sou assim, não diria, sem planos( porque esses, tenho incontáveis) mas, sim sem planejamentos muito específicos. Não dou certo de outro jeito, e lutar contra isso, me fazia andar para trás ou permanecer parada! Isso foi amadurecer, para mim, aceitar minha forma de organização e tirar o melhor dela.
Conversar com o meu avesso, me fez ter certeza. Tão/mais louca que eu (os olhos dos terceiros)- algo que discordo em gênero, número e grau- vi o quanto ela está feliz, o quanto está certa de si. Ela não sabe o que vai fazer da vida - e alguém sabe? - porém sabe o mais importante: sabe de si!
Sempre vão existir milhões de empecilhos, infinitas desculpas, inúmeras justificativas, mas isso só cobriu minha imensa covardice. Meu avesso me deu o último sopro de coragem que precisava!
Quero ver o quanto realmente combina comigo!
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